quarta-feira, 22 de abril de 2015

Utilidade III - Mais de 53 mil vagas no Vestibulinho Etec



Resultado de imagem para inscrição nas etecAs Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) estão com inscrições abertas para 53.716 vagas para o ensino técnico do segundo semestre. Destas, 44.829 são em 212 Etecs e em 91 classes descentralizadas espalhadas por todo o Estado de São Paulo. Outras 7.587 vagas para cursos técnicos são em 103 escolas estaduais e 1,3 mil em 21 Centros Educacionais Unificados (CEUs) da capital. 
Alguns desses cursos são oferecidos na modalidade semi presencial. Uma novidade deste Vestibulinho são os cursos técnicos de administração, comércio e secretariado na modalidade on-line nas Etecs credenciadas como polos de educação a distância em 25 municípios do Estado. Também novo é o curso técnico de informática na modalidade semi presencial, nas Etecs  Itararé, Itaquaquecetuba, Poá, Parque Belém (capital) e Fernando Prestes (Sorocaba). 
Para se inscrever é preciso ter concluído ou estar cursando a partir do 2º ano do ensino médio regular. Este Vestibulinho ainda oferece 260 vagas para seis cursos de especialização técnica: centro cirúrgico e instrumentação cirúrgica; composição e arranjo; enfermagem do trabalho; enfermagem no atendimento em urgência e emergência intra e extra-hospitalar; gestão ambiental; e radiocomunica- ção.
Para se inscrever, o candidato, além de ter concluído o ensino médio, precisa ter cursado integralmente o ensino técnico associado ao curso de especialização, conforme relação disponível no site do Vestibulinho (abaixo).
Também há vagas remanescentes de segundo módulo para dez cursos técnicos: administração; edificações; eletrotécnica; informática; logística; mecânica; nutrição e dietética; recursos humanos; segurança do trabalho; e serviços jurídicos. Os interessados devem ter concluído o ensino médio e ter experiência profissional na área do curso, mediante avaliação e certificação de competências referentes ao 1º módulo.
O exame para todas as modalidades está previsto para 14 de junho. O Manual do Candidato está disponível para download no site abaixo. Inscrições: até as 15 horas do dia 14 de maio, pelo site www.vestibulinhoetec.com.br Taxa: R$ 30 Informações: (11) 3471-4071 (capital e Grande São Paulo) e 0800 772 2829 (demais localidades)

Fonte: D.O.E 18/04/2015.

Utilidade Pública II

HU-USP esclarece dúvidas sobre climatério 



O Grupo de Climatério do Hospital Universitário (HU) da USP realiza palestras gratuitas sobre o climatério – fase de transição do período reprodutivo/fértil para o não reprodutivo, por causa da diminuição da produção dos hormônios sexuais femininos, que antecede a menopausa. 
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O objetivo é disseminar informações abordando os aspectos emocionais e psicológicos característicos desse período. Os encontros mensais (sempre na quarta terça feira) são direcionados a mulheres com mais de 35 anos, alunos da área de saúde (graduação e residentes) e interessados em geral. 
A cada encontro são realizadas duas palestras conduzidas por educador físico, ginecologista, farmacêutico, nutricionista, ortopedista ou psicólogo. 
Os temas desse mês serão Nutrição no climatério e Recomendações para um programa de exercícios físicos. Ao longo do ano, estão previstos: menopausa, reposição hormonal, fogachos, saúde bucal, osteoporose, medicamentos e mudança no estilo de vida. Hospital Universitário – Anfiteatro do 2º ou 6º andar Av. Professor Lineu Prestes, 2.565 Cidade Universitária – Butantã São Paulo Dia 28, das 10 às 12 horas 

Inscrições: gratuitas pelo site www2.hu.usp.br/palestras-grupoclimaterio-2015 Informações: (11) 3091-9311, de.ubas@hu.usp.br 

Fonte: D.O.E 18/04/2015

Utilidade Pública

Defensoria atende pessoas em situação de rua 



A Defensoria Pública de São Paulo fará atendimento jurídico itinerante e gratuito à população em situação de rua no dia 24, em Osasco. 

De acordo com levantamento realizado pelo Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos, as maiores demandas dessa população estão relacionadas à procura por albergues, conflitos com a Polícia e Guarda Civil Metropolitana, recuperação de documentos pessoais e esclarecimentos sobre situação criminal.

O objetivo do serviço itinerante é levar a Defensoria até onde as pessoas em situação de rua estão, visto que essa população costuma não procurar os órgãos públicos.
A entidade também tem um posto fixo de atendimento jurídico para esse público na Rua Boa Vista, 150 – centro – São Paulo, de segunda a quinta-feira, das 8 às 12 horas. 
A distribuição de senhas é das 8 às 9h30. Em frente à estação de trem de Osasco Praça Antonio Menck (conhecida como calçadão de Osasco) Dia 24, das 8 às 12 horas 
Informações: www.defensoria.sp.gov.br

Fonte D.O.E 18/04/2015

quarta-feira, 25 de março de 2015

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA A QUARESMA DE 2015

Resultado de imagem para tempo da quaresma 2014Fortalecei os vossos corações (Tg 5, 8)



Amados irmãos e irmãs, Tempo de renovação para a Igreja, para as comunidades e para cada um dos fiéis, a Quaresma é sobretudo um «tempo favorável» de graça (cf. 2 Cor 6, 2). Deus nada nos pede, que antes não no-lo tenha dado: «Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro» (1 Jo 4, 19). Ele não nos olha com indiferença; pelo contrário, tem a peito cada um de nós, conhece-nos pelo nome, cuida de nós e vai à nossa procura, quando O deixamos. Interessa-Se por cada um de nós; o seu amor impede-Lhe de ficar indiferente perante aquilo que nos acontece. Coisa diversa se passa connosco! Quando estamos bem e comodamente instalados, esquecemo-nos certamente dos outros (isto, Deus Pai nunca o faz!), não nos interessam os seus problemas, nem as tribulações e injustiças que sofrem; e, assim, o nosso coração cai na indiferença: encontrando-me relativamente bem e confortável, esqueço-me dos que não estão bem! Hoje, esta atitude egoísta de indiferença atingiu uma dimensão mundial tal que podemos falar de uma globalização da indiferença. Trata-se de um mal-estar que temos obrigação, como cristãos, de enfrentar.

Quando o povo de Deus se converte ao seu amor, encontra resposta para as questões que a história continuamente nos coloca. E um dos desafios mais urgentes, sobre o qual me quero deter nesta Mensagem, é o da globalização da indiferença.
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Dado que a indiferença para com o próximo e para com Deus é uma tentação real também para nós, cristãos, temos necessidade de ouvir, em cada Quaresma, o brado dos profetas que levantam a voz para nos despertar. 

A Deus não Lhe é indiferente o mundo, mas ama-o até ao ponto de entregar o seu Filho pela salvação de todo o homem. Na encarnação, na vida terrena, na morte e ressurreição do Filho de Deus, abre-se definitivamente a porta entre Deus e o homem, entre o Céu e a terra. E a Igreja é como a mão que mantém aberta esta porta, por meio da proclamação da Palavra, da celebração dos Sacramentos, do testemunho da fé que se torna eficaz pelo amor (cf. Gl 5, 6). O mundo, porém, tende a fechar-se em si mesmo e a fechar a referida porta através da qual Deus entra no mundo e o mundo n'Ele. Sendo assim, a mão, que é a Igreja, não deve jamais surpreender-se, se se vir rejeitada, esmagada e ferida.

Por isso, o povo de Deus tem necessidade de renovação, para não cair na indiferença nem se fechar em si mesmo. Tendo em vista esta renovação, gostaria de vos propor três textos para a vossa meditação. 

1. «Se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros» (1 Cor 12, 26): A Igreja. 

Com o seu ensinamento e sobretudo com o seu testemunho, a Igreja oferece-nos o amor de Deus, que rompe esta reclusão mortal em nós mesmos que é a indiferença. Mas, só se pode testemunhar algo que antes experimentámos. O cristão é aquele que permite a Deus revesti-lo da sua bondade e misericórdia, revesti-lo de Cristo para se tornar, como Ele, servo de Deus e dos homens. Bem no-lo recorda a liturgia de Quinta feira Santa com o rito do lava-pés. Pedro não queria que Jesus lhe lavasse os pés, mas depois compreendeu que Jesus não pretendia apenas exemplificar como devemos lavar os pés uns aos outros; este serviço, só o pode fazer quem, primeiro, se deixou lavar os pés por Cristo. Só essa pessoa «tem a haver com Ele» (cf. Jo 13, 8), podendo assim servir o homem.

Resultado de imagem para servir ao proximo A Quaresma é um tempo propício para nos deixarmos servir por Cristo e, deste modo, tornarmo-nos como Ele. Verifica-se isto quando ouvimos a Palavra de Deus e recebemos os sacramentos, nomeadamente a Eucaristia. Nesta, tornamo-nos naquilo que recebemos: o corpo de Cristo. Neste corpo, não encontra lugar a tal indiferença que, com tanta frequência, parece apoderar-se dos nossos corações; porque, quem é de Cristo, pertence a um único corpo e, n'Ele, um não olha com indiferença o outro. «Assim, se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros; se um membro é honrado, todos os membros participam da sua alegria» (1 Cor 12, 26).

A Igreja é communio sanctorum, não só porque, nela, tomam parte os Santos mas também porque é comunhão de coisas santas: o amor de Deus, que nos foi revelado em Cristo, e todos os seus dons; e, entre estes, há que incluir também a resposta de quantos se deixam alcançar por tal amor. Nesta comunhão dos Santos e nesta participação nas coisas santas, aquilo que cada um possui, não o reserva só para si, mas tudo é para todos. E, dado que estamos interligados em Deus, podemos fazer algo mesmo pelos que estão longe, por aqueles que não poderíamos jamais, com as nossas simples forças, alcançar: rezamos com eles e por eles a Deus, para que todos nos abramos à sua obra de salvação. 


2. «Onde está o teu irmão?» (Gn 4, 9): As paróquias e as comunidades 

Tudo o que se disse a propósito da Igreja universal é necessário agora traduzi-lo na vida das paróquias e comunidades. Nestas realidades eclesiais, consegue-se porventura experimentar que fazemos parte de um único corpo? Um corpo que, simultaneamente, recebe e partilha aquilo que Deus nos quer dar? Um corpo que conhece e cuida dos seus membros mais frágeis, pobres e pequeninos? Ou refugiamonos num amor universal pronto a comprometer-se lá longe no mundo, mas que esquece o Lázaro sentado à sua porta fechada (cf. Lc 16, 19-31)? 
 Para receber e fazer frutificar plenamente aquilo que Deus nos dá, deve-se ultrapassar as fronteiras da Igreja visível em duas direcções. Em primeiro lugar, unindo-nos à Igreja do Céu na oração. Quando a Igreja terrena reza, instaura-se reciprocamente uma comunhão de serviços e bens que chega até à presença de Deus. Juntamente com os Santos, que encontraram a sua plenitude em Deus, fazemos parte daquela comunhão onde a indiferença é vencida pelo amor. Resultado de imagem para comunidade igrejaA Igreja do Céu não é triunfante, porque deixou para trás as tribulações do mundo e usufrui sozinha do gozo eterno; antes pelo contrário, pois aos Santos é concedido já contemplar e rejubilar com o facto de terem vencido definitivamente a indiferença, a dureza de coração e o ódio, graças à morte e ressurreição de Jesus. E, enquanto esta vitória do amor não impregnar todo o mundo, os Santos caminham connosco, que ainda somos peregrinos. Convicta de que a alegria no Céu pela vitória do amor crucificado não é plena enquanto houver, na terra, um só homem que sofra e gema, escrevia Santa Teresa de Lisieux, doutora da Igreja: «Muito espero não ficar inactiva no Céu; o meu desejo é continuar a trabalhar pela Igreja e pelas almas» (Carta 254, de 14 de Julho de 1897). 

Também nós participamos dos méritos e da alegria dos Santos e eles tomam parte na nossa luta e no nosso desejo de paz e reconciliação. Para nós, a sua alegria pela vitória de Cristo ressuscitado é origem de força para superar tantas formas de indiferença e dureza de coração. 
Em segundo lugar, cada comunidade cristã é chamada a atravessar o limiar que a põe em relação com a sociedade circundante, com os pobres e com os incrédulos. A Igreja é, por sua natureza, missionária, não fechada em si mesma, mas enviada a todos os homens. 
Esta missão é o paciente testemunho d'Aquele que quer conduzir ao Pai toda a realidade e todo o homem. A missão é aquilo que o amor não pode calar. A Igreja segue Jesus Cristo pela estrada que a conduz a cada homem, até aos confins da terra (cf. Act 1, 8). Assim podemos ver, no nosso próximo, o irmão e a irmã pelos quais Cristo morreu e ressuscitou. Tudo aquilo que recebemos, recebemo-lo também para eles. E, vice-versa, tudo o que estes irmãos possuem é um dom para a Igreja e para a humanidade inteira. Amados irmãos e irmãs, como desejo que os lugares onde a Igreja se manifesta, particularmente as nossas paróquias e as nossas comunidades, se tornem ilhas de misericórdia no meio do mar da indiferença!

 3. «Fortalecei os vossos corações» (Tg 5, 8): Cada um dos fiéis 


Também como indivíduos temos a tentação da indiferença. Estamos saturados de notícias e imagens impressionantes que nos relatam o sofrimento humano, sentindo ao mesmo tempo toda a nossa incapacidade de intervir. Que fazer para não nos deixarmos absorver por esta espiral de terror e impotência? 

Resultado de imagem para fortalecer o coração com oraçaoEm primeiro lugar, podemos rezar na comunhão da Igreja terrena e celeste. Não subestimemos a força da oração de muitos! A iniciativa 24 horas para o Senhor, que espero se celebre em toda a Igreja – mesmo a nível diocesano – nos dias 13 e 14 de Março, pretende dar expressão a esta necessidade da oração. 

Em segundo lugar, podemos levar ajuda, com gestos de caridade, tanto a quem vive próximo de nós como a quem está longe, graças aos inúmeros organismos caritativos da Igreja. A Quaresma é um tempo propício para mostrar este interesse pelo outro, através de um sinal – mesmo pequeno, mas concreto – da nossa participação na humanidade que temos em comum. 

E, em terceiro lugar, o sofrimento do próximo constitui um apelo à conversão, porque a necessidade do irmão recorda-me a fragilidade da minha vida, a minha dependência de Deus e dos irmãos. Se humildemente pedirmos a graça de Deus e aceitarmos os limites das nossas possibilidades, então confiaremos nas possibilidades infinitas que tem de reserva o amor de Deus. E poderemos resistir à tentação diabólica que nos leva a crer que podemos salvar-nos e salvar o mundo sozinhos. 

Resultado de imagem para ter um coração misericordiosoPara superar a indiferença e as nossas pretensões de omnipotência, gostaria de pedir a todos para viverem este tempo de Quaresma como um percurso de formação do coração, a que nos convidava Bento XVI (Carta enc. Deus caritas est, 31). Ter um coração misericordioso não significa ter um coração débil. Quem quer ser misericordioso precisa de um coração forte, firme, fechado ao tentador mas aberto a Deus; um coração que se deixe impregnar pelo Espírito e levar pelos caminhos do amor que conduzem aos irmãos e irmãs; no fundo, um coração pobre, isto é, que conhece as suas limitações e se gasta pelo outro

Por isso, amados irmãos e irmãs, nesta Quaresma desejo rezar convosco a Cristo: «Fac cor nostrum secundum cor tuum – Fazei o nosso coração semelhante ao vosso» (Súplica das Ladainhas ao Sagrado Coração de Jesus). Teremos assim um coração forte e misericordioso, vigilante e generoso, que não se deixa fechar em si mesmo nem cai na vertigem da globalização da indiferença. 

Com estes votos, asseguro a minha oração por cada crente e cada comunidade eclesial para que percorram, frutuosamente, o itinerário quaresmal, enquanto, por minha vez, vos peço que rezeis por mim. Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora vos guarde! 

Vaticano, Festa de São Francisco de Assis, 4 de Outubro de 2014. 

FranciscoResultado de imagem para ter um coração misericordioso