quinta-feira, 29 de novembro de 2012

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS – MESTRADO


Iniciará em dezembro inscrições para qualificação acadêmica da ação missionária.
Conforme descrito no site: 
"
...Esta proposta de mestrado em Gestão de Políticas Públicas é inovadora na academia brasileira porque há poucos programas, seja na Área da Administração, na das Ciências Sociais ou na área Interdisciplinar, que conciliam o ponto de vista da administração pública e a perspectiva das ciências sociais na análise da gestão pública. O curso propõe a análise e o estudo da gestão das políticas públicas articulando conhecimentos construídos e sistematizados em diversos campos do conhecimento, especialmente nas áreas da administração, da economia, da ciência política, da sociologia e do direito. O Programa favorecerá o intercâmbio científico com organizações nacionais e internacionais de excelência no estudo, na análise e no desenvolvimento da ação social e governamental. Pretende formar quadros qualificados para estudar, analisar e para intervir diretamente no processo de formulação, implementação e avaliação de políticas públicas, seja no âmbito estatal ou no das organizações sociais."  (Escola de Artes, Ciências e Humanidades - USP)

Mais informações acessem o link:

http://each.uspnet.usp.br/site/pos-programas.php?item=gpp

domingo, 25 de novembro de 2012

CARTA APOSTÓLICA - ANO DA FÉ 2012-213 (PARTE I)

Pronunciamentos do Papa

Foi publicada a Carta Apostólica de Bento XVI referente ao "Ano da Fé", anunciado no 
domingo, 16 de outubro de 2011, pelo Papa durante a Celebração Eucarísitca na Basílica 


Vaticana. Dividida em quinze partes, a Carta apresenta as intenções pessoais do Sumo Pontífice, sem a interferência de nenhuma fonte interna ou externa.




Carta Apostólica sob forma de Motu Proprio
Porta fidei do Sumo Pontífice Bento XVI pela qual se proclama o Ano da Fé

1. A PORTA DA FÉ (cf. Act 14, 27), que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós. É possível cruzar este limiar, quando a Palavra de Deus é anunciada e o coração se deixa plasmar pela graça que transforma. Atravessar aquela porta implica embrenhar-se num caminho que dura a vida inteira. Este caminho tem início com o Baptismo (cf. Rm 6, 4), pelo qual podemos dirigir-nos a Deus com o nome de Pai, e está concluído com a passagem a avés da morte para a vida eterna, fruto da ressurreição do Senhor Jesus, que, com o dom do Espírito Santo, quis fazer participantes da sua própria glória quantos crêem n’Ele (cf. Jo 17, 22). Professar a fé na Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – equivale a crer num só Deus que é Amor (cf. 1 Jo 4, 8): o Pai, que na plenitude dos tempos enviou seu Filho para a nossa salvação; Jesus Cristo, que redimiu o mundo no mistério da sua morte e ressurreição; o Espírito Santo, que guia a Igreja através dos séculos enquanto aguarda o regresso glorioso do Senhor.

2. Desde o princípio do meu ministério como Sucessor de Pedro, lembrei a necessidade de redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo. Durante a homilia da Santa Missa no início do pontificado, disse: «A Igreja no seu conjunto, e os Pastores nela, como Cristo devem pôr-se a caminho para conduzir os homens fora do deserto, para lugares da vida, da amizade com o Filho de Deus, para Aquele que dá a vida, a vida em plenitude» . Sucede não poucas vezes que os cristãos sintam maior preocupação com as consequências sociais, culturais e políticas da fé do que com a própria fé, considerando esta como um pressuposto óbvio da sua vida diária. Ora um tal pressuposto não só deixou de existir, mas frequentemente acaba até negado. Enquanto, no passado, era possível reconhecer um tecido cultural unitário, amplamente compartilhado no seu apelo aos conteúdos da fé e aos valores por ela inspirados, hoje parece que já não é assim em grandes sectores da sociedade devido a uma profunda crise de fé que atingiu muitas pessoas.

3. Não podemos aceitar que o sal se torne insípido e a luz fique escondida (cf. Mt 5, 13-16). Também o homem contemporâneo pode sentir de novo a necessidade de ir como a samaritana ao poço, para ouvir Jesus que convida a crer n’Ele e a beber na sua fonte, donde jorra água viva (cf. Jo 4, 14). Devemos readquirir o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus, transmitida fielmente pela Igreja, e do Pão da vida, oferecidos como sustento de quantos são seus discípulos (cf. Jo 6, 51). De facto, em nossos dias ressoa ainda, com a mesma força, este ensinamento de Jesus: «Trabalhai, não pelo alimento que desaparece, mas pelo alimento que perdura e dá a vida eterna» (Jo 6, 27). E a questão, então posta por aqueles que O escutavam, é a mesma que colocamos nós também hoje: «Que havemos nós de fazer para realizar as obras de Deus?» (Jo 6, 28). Conhecemos a resposta de Jesus: «A obra de Deus é esta: crer n’Aquele que Ele enviou» (Jo 6, 29). Por isso, crer em Jesus Cristo é o caminho para se poder chegar definitivamente à salvação.

4. À luz de tudo isto, decidi proclamar um Ano da Fé. Este terá início a 11 de Outubro de 2012, no cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II, e terminará na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, a 24 de Novembro de 2013. Na referida data de 11 de Outubro de 2012, completar-se-ão também vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica, texto promulgado pelo meu Predecessor, o Beato Papa João Paulo II, com o objectivo de ilustrar a todos os fiéis a força e a beleza da fé. Esta obra, verdadeiro fruto do Concílio Vaticano II, foi desejada pelo Sínodo Extraordinário dos Bispos de 1985 como instrumento ao serviço da catequese e foi realizado com a colaboração de todo o episcopado da Igreja Católica. E uma Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos foi convocada por mim, precisamente para o mês de Outubro de 2012, tendo por tema A nova evangelização para a transmissão da fé cristã. Será uma ocasião propícia para introduzir o complexo eclesial inteiro num tempo de particular reflexão e redescoberta da fé. Não é a primeira vez que a Igreja é chamada a celebrar um Ano da Fé. O meu venerado Predecessor, o Servo de Deus Paulo VI, proclamou um semelhante, em 1967, para comemorar o martírio dos apóstolos Pedro e Paulo no décimo nono centenário do seu supremo testemunho. Idealizou-o como um momento solene, para que houvesse, em toda a Igreja, «uma autêntica e sincera profissão da mesma fé»; quis ainda que esta fosse confirmada de maneira «individual e colectiva, livre e consciente, interior e exterior, humilde e franca». Pensava que a Igreja poderia assim retomar «exacta consciência da sua fé para a reavivar, purificar, confirmar, confessar». As grandes convulsões, que se verificaram naquele Ano, tornaram ainda mais evidente a necessidade duma tal celebração. Esta terminou com a Profissão de Fé do Povo de Deus, para atestar como os conteúdos essenciais, que há séculos constituem o património de todos os crentes, necessitam de ser confirmados, compreendidos e aprofundados de maneira sempre nova para se dar testemunho coerente deles em condições históricas diversas das do passado.

5. Sob alguns aspectos, o meu venerado Predecessor viu este Ano como uma «consequência e exigência pós-conciliar» , bem ciente das graves dificuldades daquele tempo sobretudo no que se referia à profissão da verdadeira fé e da sua recta interpretação. Pareceu-me que fazer coincidir o início do Ano da Fé com o cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II poderia ser uma ocasião propícia para compreender que os textos deixados em herança pelos Padres Conciliares, segundo as palavras do Beato João Paulo II, «não perdem o seu valor nem a sua beleza. É necessário fazê-los ler de forma tal que possam ser conhecidos e assimilados como textos qualificados e normativos do Magistério, no âmbito da Tradição da Igreja. Sinto hoje ainda mais intensamente o dever de indicar o Concílio como a grande graça de que beneficiou a Igreja no século XX: nele se encontra uma bússola segura para nos orientar no caminho do século que começa». Quero aqui repetir com veemência as palavras que disse a propósito do Concílio poucos meses depois da minha eleição para Sucessor de Pedro: «Se o lermos e recebermos guiados por uma justa hermenêutica, o Concílio pode ser e tornar-se cada vez mais uma grande força para a renovação sempre necessária da Igreja».


(continua....)

domingo, 11 de novembro de 2012


OLHAR EPISCOPAL – EDIÇÃO 22

PELA NÃO VIOLÊNCIA JÁ


POR DOM MILTON KENAN JÚNIOR
 
Novamente a cidade de São Paulo, mais especificamente a Região Brasilândia voltou a ser manchete de jornais. Nestes últimos dias, em razão do número de mortes ocorridas nos bairros Carumbé, Cruz das Almas, Guarani, Damasceno, Morro Doce e adjacentes.

A população sofre intensamente com a insegurança que se instalou, devido ao conflito entre facções criminosas e a Polícia Militar. Muitos bairros sofrem com o toque de recolher, já no período da tarde, e com os assassinatos que se dão pelas madrugadas adentro.

O temor maior é de que medidas arbitrárias venham a agravar ainda mais a triste realidade destas famílias que choram a perda de seus entes queridos e, sofrem com a onda da violência que se alastra sem poupar ninguém.

Nestes bairros estão muitas paróquias e comunidades que são obrigadas, a mudar os horários de celebrações e encontros, cancelar reuniões, devido a falta de segurança e ao clima de total ameaça que vive a população.

Lamentamos o fato de que esta situação já era prevista e não faltaram aqueles que advertiram as autoridades para medidas a serem tomadas para que fossem evitadas. Muitas comunidades, hoje, assistem “um festival de assassinatos”. É o caso das comunidades do Jardim Ângela, Campo Limpo, Capão Redondo e Jardim São Luiz que num prazo de uma semana, segundo a comunidade local, assistiram a morte de 49 jovens, entre 14 e 29 anos.

Quem convive nesses bairros sabe da precariedade em que vivem estas populações. Falta-lhes tudo! Os recursos dispensados para atender as necessidades destes bairros são irrisórios, tendo em vista a enorme demanda de saúde, educação, trabalho, moradia, lazer e segurança que estas comunidades necessitam!

Tememos pelo amanhã! Alguns episódios num passado recente nos deixam traumatizados, imaginando que poderemos assistir hoje, cenas de truculência contra a população mais pobre e desprotegida. Seria lamentável a criminalização das populações da periferia da cidade de São Paulo, ou seja, que os ‘culpados’ da barbárie que sofremos fossem os negros, os pobres e os jovens.

Nestes últimos meses, assistimos na cidade de São Paulo, algumas situações que nos fazem pensar, como por exemplo, a série de incêndio de favelas, situadas em bairros e terrenos cobiçados pela especulação imobiliária.

Já há algum tempo, a Pastoral Carcerária vem chamando a atenção para a superpopulação no sistema carcerário do Estado de São Paulo, que duplicou no primeiro semestre deste ano.

Não são menos graves também as denúncias que vêm dos adolescentes, vítimas de espancamento, maus tratos, humilhações vexatórias em entidades criadas para garantir-lhes proteção e permitir-lhes a reintegração à sociedade.

Como se vê a “onda” de crimes na cidade de São Paulo, nestes últimos dias, é fruto do descaso, da falta de políticas públicas, investimentos nos serviços básicos, defesa dos direitos humanos, promoção da vida com dignidade para todos.

É lamentável ver que a Polícia Militar esteja tornando-se única vítima deste cenário, quando na verdade, não é! Lamentamos a morte das dezenas de policiais nestas últimas semanas. Muitos deles pais de família, preocupados com o bem estar das pessoas, mortos no exercício de sua missão.

Mas, fere-nos ouvir que há grupos de extermínio formados por policiais civis e militares, pagos para matar indiscriminadamente. Não são poucas as famílias que choram a morte de seus filhos inocentes, que morreram não por causa de uma bala perdida, mas por causa de policiais que matam pelo prazer de matar, sem escrúpulo algum!

Creio que precisamos unir esforços! Além da parceria dos governos federal e estadual no plano de combate à violência, anunciado nesta semana, creio que é urgente uma parceria entre Governo e Sociedade Civil para conter a violência e remediá-la nas suas causas.

Nos episódios da “Operação Sufoco” (Cracolândia), “Pinheirinho” (São José dos Campos) a queixa que mais se ouviu foi a falta de atenção às entidades envolvidas com as populações atingidas, o descaso com que foram tratadas as organizações populares, que convivem diuturnamente com a realidade das crianças, adolescentes e jovens; com a População de Rua, com a recuperação de jovens vítimas do crack e do álcool e outros mais.

O apelo mais veemente que podemos fazer neste momento é que todos os envolvidos nesta cruel realidade possam sentar-se e, criarem juntos estratégias para superar a dor e a insegurança em que vivem as populações atingidas pela violência exacerbada. Urge encontrarem-se Governo e Sociedade Civil; Polícia Militar e Entidades Sociais e as organizações populares para encontrar o melhor caminho para superar a barbárie que vivemos?

Oxalá o sangue dos muitos inocentes, derramado injustamente nestes dias, seja o clamor para que outras vidas não sejam ceifadas e famílias sejam poupadas de chorar a morte de seus filhos, vítimas de um mundo tão pouco irmão!

Assim seja!

Dom Milton Kenan Júnior
Bispo Auxiliar de S. Paulo

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

REZEMOS PELA PAZ EM SÃO PAULO




5º Mandamento da Lei de Deus: “não matarás!”

“Felizes os mansos; eles possuirão a terra;
felizes os que promovem a paz:
eles  serão chamados filhos de Deus!” (Mt 5,3.9).

Diante da onda de violência, rezemos pela paz em São Paulo



Oração de S. Francisco de Assis



                                      Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre,
Fazei que eu procure mais consolar, que ser consolado;
compreender que ser compreendido; amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna. Amém

São Miguel Arcanjo, defendei-nos e protegei-nos!
São Paulo Apóstolo, ensinai-nos os caminhos da paz!
Nossa Senhora, Rainha da Paz, rogai por nós!

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Carta de dom Milton Kenan Júnior – novembro 2012


Caríssimos irmãos e irmãs,
Graça e Paz!


A Comemoração de todos os fiéis defuntos e a Solenidade de todos os Santos e Santas de Deus, que ocorrem no início do mês de novembro nos dão a oportunidade de refletir sobre a realidade da morte e a ressurreição!

O Catecismo da Igreja Católica (CIC) afirma: “A morte é o fim da peregrinação terrestre do homem, do tempo de graça e de misericórdia que Deus lhe oferece para realizar a vida terrestre segundo o projeto divino e para decidir seu destino último. Quanto tiver terminado o “único curso de nossa vida terrestre” (LG 48), não voltaremos mais a outras vidas terrestres. “Os homens devem morrer uma só vez” (Hb 9,27). Não existe “reencarnação” depois da morte” (n. 1013).

A morte, portanto, lembra-nos a nossa responsabilidade diante da nossa vida e dos nossos atos. Podemos dizer que para morrer bem é preciso viver bem! A melhor preparação para a morte, para nós, será dedicar-nos com responsabilidade às nossas tarefas e realizarmos com generosidade nossa vocação, amando a Deus e aos irmãos e às irmãs.

No Cântico das Criaturas, São Francisco canta: “Louvado sejais, meu Senhor, por nossa irmã, a morte corporal, da qual homem algum pode escapar. Ai dos que morrerem em pecado mortal, felizes aqueles que ela encontrar conforme a vossa santíssima vontade, pois a segunda morte não lhes fará mal.” (CIC 1014)

Mas, se por um lado a Comemoração de todos os fiéis defuntos nos fala da realidade certa da morte, a Solenidade de todos os Santos e Santas de Deus nos remete ao mistério da Ressurreição.

Os Santos e Santas alcançaram a garantia da ressurreição, participando, portanto, desde já daquela glória que Deus prepara para os que O amam. Eles nos estimulam a percorrer os caminhos do mundo, vivendo as bem-aventuranças (cf. Mt 5,1-12), tendo os olhos fixos na coroa da glória que Deus reserva aos que são fiéis ao seu amor!

A Solenidade de todos os Santos e Santas de Deus nos convida a relembrar e reverenciar a memória não só daqueles irmãos e irmãs nossos que foram elevados à glória dos altares, mas aqueles que viveram a santidade e permanecem no anonimato. Assim, relembramos aqueles nossos irmãos e irmãs, membros de nossas comunidades, que conosco ouviram a Palavra de Deus, alimentaram-se da Eucaristia, participaram de nossas assembleias e assumiram conosco o compromisso de tornar este mundo mais justo e fraterno, e, que hoje terminada sua peregrinação terrestre, estão na Jerusalém celeste!

Pensemos de maneira especial nos muitos santos e santas: pais e mães de família, leigos e leigas, jovens e anciãos, religiosos e religiosas, padres e bispos que deixaram na Igreja a marca da sua presença e do seu serviço! Como eles hoje somos nós chamados à santidade!

Será importante considerar que um dos frutos do Concílio Vaticano II, cujos 50 anos de sua abertura celebramos, é o chamado universal à santidade e ao apostolado. O Concílio afirma: “...todos os fiéis, seja qual for o seu estado ou classe, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade”: por esta santidade promove, também na sociedade terrena, um teor de vida mais humano. Empreguem os fiéis as forças recebidas segundo a medida da dádiva de Cristo, para alcançar esta perfeição, a fim de que, seguindo os seus exemplos, tornando-se conformes à sua imagem e obedecendo em tudo a vontade do Pai, se dediquem à glória de Deus e ao serviço do próximo. Assim a santidade do povo de Deus, crescerá florescendo abundantes frutos, como o demonstra brilhantemente, através da história da Igreja, a vida de tantos santos.” (LG 40).

Dando início ao ANO DA FÉ, na Arquidiocese de São Paulo, no próximo domingo, dia 4, em todas as paróquias deverão destacar-se o testemunho de fé dos santos, convidando os fiéis a viver intensamente a sua fé, alcançando cada um e cada uma a santidade para qual somos todos chamados!

Para esta celebração de abertura do ANO DA FÉ, deverá estar chegando às paróquias e comunidades a 2ª Carta Pastoral de Dom Odilo, cujo título é “Senhor, aumentai a nossa fé!”. Será importante distribuir os seus exemplares à cada família da paróquia, convidando a todos à leitura atenta da Carta e à sua meditação. E na celebração do dia 4 de novembro, será importante utilizar a Profissão da Fé que se encontra no final da Carta Pastoral, para que toda a comunidade reunida professe publicamente a fé, tomando consciência da importância deste gesto e da responsabilidade que daí decorre!

Dando início ao ANO DA FÉ, na Região Episcopal, convido um grupo que represente cada paróquia na celebração que deverá ocorrer na Igreja Nossa Senhora das Dores, Taipas, às 9h30 da manhã. Seria significativo que integrassem este grupo, catequistas e ministros da Palavra! Desde já agradeço aos que atenderem ao meu pedido!

Na Catedral da Sé, Dom Odilo fará a abertura do ANO DA FÉ, com Solene Eucaristia, às 11h, contando com a presença de movimentos, associações de fiéis e novas comunidades! Todos, porém, sintam-se convidados a participar desta celebração eucarística junto com o nosso Arcebispo!

A todos meu abraço e minha bênção, e votos de que possamos avançar na vivência da fé, neste ano que lhe será consagrado!

Em Cristo Jesus e sua Mãe,

Dom Milton Kenan Júnior
Bispo Auxiliar de S. Paulo
Vigário Episcopal da Região Brasilândia