Neste ano nossa Fraternidade foi representada pela missionária Maria Helena que nos trouxe valiosas informações, como as que estão noticiadas abaixo.
17/07/2012 | Rosinha Martins
A Igreja reuniu em Palmas-TO, mais de 600 pessoas representantes dos 17
Regionais da CNBB, organismos e institutos missionários, grupos de animação
missionária entre eles Infância, Adolescência e Juventude Missionária, leigos,
ministros ordenados e a vida religiosa consagrada.
Ao todo se somaram mais de 600, dos quais 25 bispos, 12 diáconos, 319
leigos/as, 152 presbíteros, 98 religiosas/os, e 31 seminaristas.
Para a hospedagem, a arquidiocese de Palmas contou com a ajuda de 282
famílias, 23 paróquias, o Centro Marista de Juventude, o Pensionato Vicenta
Maria, a Comunidade Sementes do Verbo e o hotel Lago de Palmas. Cerca de 200
pessoas estavam diretamente envolvidas nas 12 equipes para os serviços de
transporte, infraestrutura, liturgia, animação, o bem-estar/saúde, alimentação,
credenciamento, acolhida, segurança limpeza e supervisão.
A Igreja se alegra com a resposta positiva de todos, pois o êxito deste
evento como a caminhada missionária se dá graças ao dinamismo missionário de
cada um/a.
Assessoria de Comunicação do 3º CMN
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17/07/2012
| Jaime C. Patias
As atividades do 3º Congresso Missionário Nacional (3º CMN), iniciadas
na quinta-feira, 12, foram encerradas neste domingo, 15, com uma celebração
Eucarística de envio com participação dos fiéis paroquianos, envolvendo as famílias
de Palmas que abriram suas portas para acolher os congressistas em mais de 23
paróquias e em algumas casas religiosas. 12 equipes de serviço contaram com a
ajuda de 200 voluntários. A generosidade foi expressa em um dos banners
afixados nos pilares da quadra do colégio: "Igreja que acolhe ama, forma e
envia em Missão".
Realizado no Colégio Marista, o Congresso foi estruturado em torno do
Caminho, do Encontro, da Partilha, e do Compromisso. A programação envolveu os
mais de 600 participantes, desafiados por reflexões, testemunhos e partilhas
sobre a Missão num mundo secularizado e pluricultural.
A missa de envio foi presidida por dom Pedro Brito Guimarães, arcebispo
de Palmas e presidente de honra do 3º CMN, que se mostrou satisfeito com a
condução dos trabalhos. Concelebraram 25 bispos, 10 diáconos e uma centena de
sacerdotes.
Coube a dom Leonardo Ulrich Steiner, Secretário-geral da CNBB, proferir
a homilia. "No Evangelho ouvimos que Jesus escolheu os 12 e começou a
enviá-los dois a dois. Nos 12 alicerces estamos incluídos, nós e toda a
Igreja", destacou dom Leonardo. "Jesus começou a chamar e enviar,
dois a dois e isso se perpetua nos séculos. É como se Ele desejasse dizer que a
Igreja só tem razão de existir porque é uma Igreja anunciadora, uma Igreja da
Palavra, uma Igreja capaz de ir testemunhar dois a dois", disse.
O bispo destacou seu desejo de que todos saíssem do Congresso renovados
pelo envio de Jesus. "Que Ele nos envie sempre de novo porque fazemos
parte deste povo. Como afirma Paulo aos Efésios, temos de anunciar primeiro a
grandeza de sermos filhos e filhas de Deus". Afirmou ainda que devemos ser
anunciadores da esperança. "Nós temos a esperança. Vivemos a força do
Reino de Deus. Sabemos que Ele está no meio de nós e que fazemos parte como
anunciadores do Reino, mas estamos igualmente na expectativa, na firme
esperança de que o Reino um dia se realizará completamente". Somos enviados
para as diversas realidades, "para os palácios, as ‘cachoeiras' da
corrupção, onde nós devemos ter a ousadia de mostrar a grandeza do Reino de
Deus", alertou o bispo.
Em seguida recordou a temática central do Congresso e pediu para a
assembleia repetir o lema: "Como o Pai me enviou, assim eu vos envio"
(Jo 20, 21) e o tema: "Discipulado missionário: do Brasil para um mundo
secularizado e pluricultural, à luz do Vaticano II". "Às vezes não
sabemos, não entendemos, titubeamos, temos receio, mas Ele, na sua Palavra hoje
nos envia. Vamos dizer isso à nossa Infância Missionária, aos adolescentes, aos
jovens, às nossas famílias e contar para todas as pastorais que Ele continua
nos enviando", conclamou do Leonardo.
Diversos símbolos levados na procissão das oferendas recordaram a
Missão: velas com as cores dos cinco continentes, o globo, o terço missionário,
entre outros objetos. No início da celebração cada congressista recebeu um
punhado de sementes de girassol e a passagem bíblica: "Como o Pai me
enviou assim eu vos envio" (Jo 20, 21).
Cantos que expressavam motivos missionários eram entoados pela equipe de
animação litúrgica. Após a comunhão, o grupo da Juventude Missionária de Palmas
apresentou uma dança de ação de graças, seguido da procissão dos representantes
dos 17 regionais da CNBB, juntamente com o globo terrestre, símbolo da missão
universal.
Ao final, a motivação levantou os congressistas: "Não estava
ardendo o nosso coração como os discípulos de Emaús? Agora somos enviados meu
irmão, minha irmã. Enviados em Missão, como semeadores. Todos recebemos
sementes somos convidados a colocá-las na palma da mão. Como diz o refrão do
canto ‘as sementes que me deste e que não eram para guardar, pus no chão da
minha vida e sobre ele frutificar'. Quantas sementes recebemos nestes dias.
Sementes não são para serem guardadas e sim semeadas para que frutifiquem no
solo sagrado em que somos enviados".
Com isso, veio a bênção de envio em sintonia com o evangelho do dia.
"A missão só tem partida, não tem chegada. A missão começa aqui na terra e
só termina no céu, se lá não chegar, a culpa é sua", acentuou dom Pedro
Brito chamando atenção para a presença de um bebê com apenas 12 dias. A pequena
Manuela Cardoso é símbolo da Missão, da vida em continuidade, pois o envio se
perpetua nos séculos.
Confira todas as notícias:http://pom.org.br/congresso/
Fonte: Assessoria de Comunicação do 3ºCMN
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16/07/2012 | Fúlvio Costa
Quando teve início o 3º Congresso Missionário Nacional, na tarde do dia
12 de julho, o arcebispo de Palmas, dom Pedro Brito Guimarães, disse a seguinte
frase em sua: “De agora em diante ninguém vai mais chamar
Palmas de abandonada, desolada, cidade mais quente e capital evangélica do
Brasil, mas de querida, noiva e esposa do Cordeiro redivivo, coração do Brasil
missionário". As palavras do arcebispo marcaram o evento que reuniu 562
participantes.
Os dias passaram, e durante o Congresso, encontramos Aderaldo Barros da
Silva Filho, 17, da Paróquia de Santa Rita de Palmas.
A história do jovem tem
algo em comum com as palavras de dom Pedro. Aderaldo foi batizado na Igreja
Católica, mas desde os dois anos de idade era protestante da Igreja Assembleia
de Deus, seguindo os passos de seus pais e sua avó. “Jamais havia passado pela
minha cabeça me tornar católico”, contou.
Aderaldo teve uma experiência pessoal com Deus: por influência de
amigos, participou de um encontro de jovens da Igreja Católica e foi ali que
encontrou uma nova proposta de Deus para sua vida. “Eu tive uma experiência
muito forte com o Santíssimo Sacramento que marcou a minha vida, em novembro de
2011. Eu disse para mim mesmo, a partir dali: esse é meu caminho. É aqui que
Deus me quer”.
Na Igreja Assembleia de Deus, o jovem Aderaldo sentia um vazio que,
segundo ele, foi preenchido com a premência da vida em comunidade na Igreja
Católica. “Quando eu era evangélico, eu sentia um vazio porque há muitos
ensinamentos sem nexo. Eles não te explicam e fica o vazio. E também por
pregarem apenas o Antigo Testamento. Eu aprendia muito sobre bem estar
financeiro. Na Igreja Católica eu conheci algo diferente: viver e partilhar em
comunidade, o que eu não tinha na Igreja Evangélica, pois o pensamento lá não é
esse. O pensamento lá é eu e Deus. Já na Igreja Católica eu conheci esse outro
lado: eu estou bem, mas eu devo fazer a minha comunidade estar bem. Isso me
trouxe aqui”.
O chamado de Aderaldo foi apenas o início de uma história que ganhou
força e dimensões. Ele não se contentou apenas em ser fiel, mas quis conhecer a
Igreja Católica, sua história, e, para isso, contou com a ajuda do padre Fábio
Gleiser, seu pároco. “Eu o procurei, ele conversou comigo e passou a me ensinar
o catecismo. Decidimos que eu iria entrar na catequese, já que eu havia sido
batizado na Igreja Católica, ainda criança. Quando eu ingressei no catecismo,
na Escola da Fé, passei a gostar e amar mais a Igreja. Isso me trouxe uma
paixão pela liturgia e pelo santíssimo”, diz com os olhos lacrimejando.
O despertar da vocação
O estudo do Catecismo é um processo que o jovem irá concluir no fim de 2012. Em
janeiro ele irá fazer a Primeira Eucaristia. Depois disso, a caminhada
continua. “Eu pedi a Deus e a Nossa Senhora uma maneira de servir. E a maneira
me mostrada foi ser vocacionado, servir através do apostolado, da ordenação.
Isso me motivou muito. Eu tenho certeza que futuramente eu me tornarei um bom
padre, mas sem pressa porque eu tenho bastante tempo para ingressar no
seminário, me tornar um padre. Digo sem pressa porque a pressa não nos leva à
perfeição”.
O 3º Congresso
Missionário
O trabalho de
organização do 3º Congresso Missionário Nacional, sua realização e a dimensão
missionária da Igreja também têm colaborado para o amadurecimento cristão do
jovem. “O Congresso marcou. Começou a nos mostrar que a vida em comunidade não
é só em nossa paróquia, mas nos dá a oportunidade de conhecer a missão da
Igreja em várias regiões do Brasil e até do mundo”. Ele também ressaltou que o
trabalho missionário “só vem reforçar minha fé e a minha vocação. Vê padres que
estão dando sua vida através das missões me mostra que eu estou no caminho
certo. Renova minha fé. É um trabalho que nos traz prazer, nos dá satisfação
porque a gente adquire experiência através daqueles que já têm
experiência”.
Completou dizendo que a dimensão missionária “me fez me apaixonar mais
ainda pela Igreja porque eu vejo que ela não é apenas aqui, mas no mundo todo
com trabalhos de evangelização e sociais que giram em torno das Obras
Missionárias”.
Por Fúlvio Costa, da Assessoria de Imprensa do 3º CMN
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